A dor crônica é altamente prevalente na população idosa. Ela  é relatada por mais de 40% dos idosos, sendo que naqueles mais dependentes de cuidados esse índice pode chegar a 80%.

As causas são as mais diversas: doenças osteo-musculares, doenças reumatológicas, do-enças degenerativas, dores agudas resultantes de processos inflamatórios e infecciosos, dor relacionada a câncer, entre outros.

Como agravante o idoso possui peculiaridades que tornam o tratamento da sua dor ainda mais desafiador devido condições associadas como depressão, demência, declínio cogni-tivo, limitação física para realização de atividades, entre outros. Estudos foram capazes de demonstrar que idosos com dor crônica estão mais propícios a ter depressão em relação a idosos livres de dor. Ao mesmo tempo, idosos deprimidos tendem a apresentar mais dor.

Tais particularidades tornam necessária uma abordagem multidisciplinar com especialistas experientes e capacitados para lidar com o paciente idoso com dor crônica.